Dia Internacional da Mulher é celebrado com programação especial
O seminário “Mulheres na Ciência: superando preconceitos, estereótipos e produzindo conhecimento” contou com palestras e mesas de debates durante todo o dia.
A força da mulher está presente nas universidades brasileiras. Em comemoração ao 08 de março, Dia Internacional da Mulher, a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão promoveu nesta quinta-feira (08), uma programação especial em homenagem às mulheres. Na UEMASUL, as acadêmicas compõem 61,90% da população universitária, o quadro de agentes públicos e estagiários é composto por 80% de mulheres na Direção Superior, 46, 48% de docentes, 66,67% de técnicas administrativas e 60, 37 % de estagiárias.
No intuito de visibilizar as diversas formas de opressão vivenciadas pelas profissionais e estudantes da UEMASUL, além de contribuir com a institucionalização de uma política de combate a todas as formas de opressão e violência contra as mulheres na universidade, o seminário “Mulheres na Ciência: superando preconceitos, estereótipos e produzindo conhecimento” contou com palestras e mesas de debates durante todo o dia.
A estudante do primeiro período de Geografia, Jaciane Ribeiro Silva destaca a importância dessas discussões para entender o papel da mulher no ambiente acadêmico. “É fundamental que se discuta sobre o ser mulher na sociedade e universidade, principalmente neste dia dedicado a nós. Apesar dos preconceitos e dificuldades, para nós mulheres estarmos inseridas no espaço universitário é resultado de muitas lutas e conquistas”, ressalta.
Para a chefe de Divisão do Serviço Social e Médico, Conceição Amorim, o seminário representa uma oportunidade que os acadêmicos e docentes têm para conhecer um pouco mais a trajetória de lutas e conquistas das mulheres na ciência. “Tivemos a oportunidade de conhecer histórias reveladoras, do que é a mulher dentro desse espaço da universidade e mercado de trabalho. Foi um grande estudo da realidade das mulheres da UEMASUL, com suas lutas e vitórias”, destaca.
A reitora Elizabeth Nunes Fernandes participou das mesas redondas e falou sobre a caminhada e a superação das mulheres no campo da ciência. “Entendemos que o dia 08 de março é o momento que temos para discutir as lutas e as conquistas das mulheres. Nós mulheres sempre fomos fundamentais na construção do saber científico e educacional, mesmo limitadas pelo machismo estrutural. Então, precisamos lutar com a missão de promover a igualdade de gênero, seja ela, na sociedade e universidade”, finaliza.