II Fórum socioambiental será encerrado nesta quarta-feira
O evento proporciona um espaço de discussões entre a sociedade civil e poder público sobre os problemas e conflitos socioambientais.
O II Fórum socioambiental e o I encontro do Observatório da Amazônia oriental, com o tema “Diversidades, saberes e tecnologias na Amazônia Oriental”, têm o objetivo de proporcionar um espaço de discussões entre a sociedade civil e o poder público sobre os saberes e tecnologias relacionados aos problemas e conflitos socioambientais na região da Amazônia. A abertura ocorreu na última terça-feira, 10, e contou com a presença da reitora da UEMASUL, professora Luciléa Gonçalves.
O evento é organizado anualmente pelo Conselho Estratégico Social (CONEST) da UEMASUL, órgão superior consultivo que auxilia a universidade na gestão de suas políticas públicas de ensino, pesquisa, extensão e inovação, no âmbito das unidades de atuação programática. Este ano, o fórum recebe o I encontro do Observatório Oriental da Amazônia Oriental, e conta com a parceria do curso de doutorado do PPG Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte.
A professora e coordenadora, professora Aichelly Rodrigues da Silva falou sobre a importância das ações propostas. “O fórum dá início às atividades do Observatório da Amazônia Oriental, que é uma unidade de pesquisa importante para a universidade e para toda a região Tocantina. As pesquisas irão beneficiar e implementar ações de preservação do meio ambiente. Todas as discussões da temática serão de relevante contribuição para o desenvolvimento acadêmico-científico de professores e estudantes”.
O evento será encerrado nesta quarta, 9, com a plenária: “Amazônia oriental e desenvolvimento sustentável”. Durante a plenária, as coordenações dos minicursos e grupos de discussão irão apresentar a síntese dos debates e as proposições de ações para fomentar o desenvolvimento sustentável na Amazônia Maranhense. Durante dois dias, os participantes discutiram temas relevantes relacionados ao meio ambiente por meio de mesas-redondas, grupos de discussão, minicursos e atividades de campo no rio Tocantins e no 50 BIS.
Para o acadêmico de Geografia, Antonio Queres, as atividades de campos foram muito importantes. “A integração do campo prático é interessante por observamos as peculiaridades do terreno especificamente, os da Amazônia. A imersão, o contato são importantes, porque vemos na prática as dinâmicas ambientais enriquecendo os nossos conhecimentos, além das salas de aula”.
A Amazônia Oriental é composta pelos estados do Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso, abrigando 20% do bioma Cerrado e parte do Pantanal mato-grossense. Ela faz parte da Amazônia Legal, uma área composta por nove estados. Os limites territoriais foram criados para o planejamento do desenvolvimento social e econômico da região.