UEMASUL realiza pesquisa sobre o impacto das enchentes na vida dos acadêmicos da instituição
Levantamento está sendo feito por meio de preenchimento de questionário online
A Universidade Estadual da Região Tocantina, por meio da Comissão Própria de Avaliação (CPA), realiza pesquisa para entender como a comunidade acadêmica está sendo atingida pelas enchentes que acometem a Região Tocantina. O levantamento está sendo realizado por meio de formulário on-line, disponível aqui. Estudantes, professores e funcionários da universidade podem responder até o dia 21 de janeiro.
“Os alagamentos provocaram efeitos dramáticos que afetaram a vida de muitas pessoas nas cidades da Região Tocantina e em outras regiões do país. Isso atingiu também o funcionamento de instituições. Nós sentimos isso na Uemasul, até em nossas salas de aula remota, por exemplo. E o monitoramento é um instrumento para estimar o impacto na nossa instituição” – explicou o professor Emanuel Souza, que está à frente da pesquisa.
Segundo o pesquisador, o levantamento está sendo feito por meio de um questionário simples e curto. “São apenas apenas seis perguntas!” – afirma Emanuel, ao ressaltar que é de extrema importância que a comunidade acadêmica se engaje na pesquisa. “Isso vai ajudar a universidade a tomar decisões durante este período. Por isso, pedimos que estudantes, professores e funcionários da Uemasul respondam e divulguem o questionário da pesquisa”- reitera o professor.
Vale ressaltar que a cidade de Imperatriz e região vêm sendo fortemente atingidas pela cheia do Rio Tocantins, que desde o dia 26 de dezembro de 2021 vem desabrigando milhares de pessoas em decorrência do aumento do nível da água do rio.
Somente em Imperatriz, dados do Município mostram que mais de 400 famílias, totalizando 1500 pessoas, foram afetadas pela cheia. O Tocantins chegou a mais de 11 metros acima do normal na cidade, causando alagamentos em pelo menos sete bairros: Caema, Leandra, Colinas Park, Porto da Areia, Porto da Balsa, Cortume e Beco da Baiúca.
Além de pessoas, animais também sofreram os impactos ao ficarem ilhados e contaram com a ajuda de voluntários e órgãos oficiais para o resgate. Mais do que impactos financeiros, os impactos emocionais marcam a cidade nessa cheia que é uma das maiores da história.