Professor da UEMASUL lança o livro “Minha terra tem palmeiras…Mas sabiá não há”
Literatura infantil traz reflexões sobre o meio ambiente do Leste Maranhense
O professor doutor e pesquisador Jociel Ferreira Costa, do curso de Ciências Biológicas, do Centro de Ciências Exatas, Naturais e Tecnológicas da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL), lançou no 18º Salão do Livro de Imperatriz (Salimp), a literatura infantil “Minha terra tem palmeiras… Mas sabiá não há”. A obra é fruto de uma pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) realizada no Leste Maranhense, orientada pelo professor.
Jociel explica que o TCC deu origem a um artigo que foi publicado em uma revista no México. Segundo ele, o propósito do trabalho é a divulgação científica, e com a publicação internacional, surgiu a ideia da produção do livro para facilitar o entendimento para aos demais públicos, em especial o infantil. A obra traz reflexões sobre as mudanças socioambientais que transpassam as relações entre as aves, o meio ambiente e o homem.
O autor reitera que os assuntos relacionados ao meio ambiente devem ser dialogados entre todas as idades, principalmente com este público. “As crianças são a base da sociedade, se elas não têm conhecimento da fauna, flora e da sua cultura sempre vão estar em uma posição alheia”, detalha o professor.
De acordo com o pesquisador, a linguagem simples e a dinâmica do livro incentivam o interesse do público na leitura, ocorrendo o ensino de uma forma mais prática, atraindo o interesse no assunto, principalmente por sua natureza lúdica, tornando temas complexos em algo mais simples, por meio das ilustrações e textos curtos.
“Trata-se de uma obra rica com grande potencial educativo e que merece ser apresentada ao grande público”, afirma o professor Jociel. “Minha terra tem palmeiras… Mas sabiá não há” é inspirada no poema de Gonçalves Dias, Canção do Exílio, um dos poemas mais conhecidos da literatura brasileira, e aborda um tema necessário, mas que, por vezes é negligenciado como a caça desenfreada de aves silvestres para criação em cativeiro, com o propósito de provocar nos pequenos leitores uma ação de conservação e mudança ambiental.