A informação, o debate, o acolhimento e o respeito à diversidade de gêneros fortalecem a comunidade LGBTQIAP+, e promovem um espaço onde todos podem conviver em harmonia. Foto: Ascom/UEMASUL.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil (10% da população), se identificam como pessoas LGBTQIAP+. Destas, cerca de 92,5% relataram o aumento da violência, segundo pesquisa realizada pela organização de mídia Gênero e Número, com o apoio da Fundação Ford. Muitas mobilizações e manifestações estão sendo realizadas no mundo inteiro, durante este mês de junho, com o objetivo de conscientizar a população sobre o respeito e a igualdade de gêneros.

Em 28 de junho de 1969, policiais da cidade de Nova York, invadiram o bar Stonewall Inn, frequentado por homossexuais. Muitos foram presos e agredidos. O Dia do Orgulho LGBTQIAP+, celebrado hoje, relembra o episódio e celebra a diversidade, clamando por um mundo sem violência.

A UEMASUL preza, trabalha, respeita e acolhe a diversidade, para promover um espaço onde todos e todas sintam-se seguros e acolhidos. Nos próximos dias várias ações foram planejadas para serem desenvolvidas e pela Divisão de Serviço Social e Médico, nos três campi da UEMASUL. Nesta terça-feira (28), a programação está sendo desenvolvida no campus Imperatriz, das 14h às 18h. A mesa-redonda: “As cores da UEMASUL: pluralidade de gênero e sexualidade em debate”, irá debater e fazer reflexões sobre o respeito à diversidade.

A acadêmica Ana Marta Silva Viana do segundo período do curso de Ciências Biológicas, falou da sua alegria em ver a discussão sobre diversidade na UEMASUL. “Esse evento é muito importante uma vez que a sociedade ainda trata a comunidade LGBTQIAP+ como um tabu, que não deve ser falado na universidade ou em qualquer ambiente educacional. Mas deve ser falado sim, porque  a falta de informação por muito tempo só ajudou aumentar o preconceito que hoje a gente vive. Fico muito feliz, por ser alguém que faz parte dessa comunidade, em ver essa representatividade na universidade, que é um ambiente em que passamos a maior parte do nosso tempo”. 

A coordenadora da divisão, Maria Silvania Oliveira falou sobre a importância do debate dentro da universidade. “A discussão sobre a temática se torna importante por promover um espaço de segurança e acolhimento para a população LGBTQIAP+, não apenas das pessoas que fazem parte da instituição, docentes, discentes, servidores e servidoras, mas também da população que esteja nos arredores dos campi”.

Na quarta-feira, (29), a programação ocorre no Centro de Ciências Humanas, Sociais, Tecnológicas e Letras (CCHSTL), campus Açailândia. O “I Encontro da diversidade: a comunidade LGBTQIAP+ em debate” irá promover momentos de diálogo, acolhimento e aprendizado, e a construção de laços de afeto e exercício da empatia, no respeito à diversidade.

Entenda a sigla LGBTQIAP+ 

As letras representam algumas diversidades sexuais e de gênero. Abrange pessoas que são Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexuais, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Poli e mais, que são os não-binários e Drag queens. As letras mostram  a diversidade e dão visibilidade para que as pessoas possam compreender a multidiversidade de gêneros existentes.

Texto: Mari Marconccine
Fotos: Ascom/UEMASUL.
Assessoria de Comunicação UEMASUL

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