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UNIVERCIÊNCIA

UEMASUL estreia no Univerciência com projeto de pesquisa sobre feijão-Caupi

O Maranhão é um dos principais produtores do feijão-Caupi, e sua produção é destinada ao consumo doméstico contribuindo para a geração de renda da agricultura familiar.


Ascom UEMASUL

Cultivo e comercialização do feijão-Caupi na Região Tocantina do Maranhão. Foto: Reprodução/Univerciência/Ascom UEMASUL.

O primeiro programa da segunda temporada do Univerciência, que será exibido no próximo sábado (4), irá mostrar o projeto de pesquisa “Seleção e caracterização de isolados de Trichoderma spp para inserção no manejo integrado de feijão-Caupi”. Desenvolvido por professores e pesquisadores da UEMA e UEMASUL, um aluno de doutorado e acadêmicos do curso de Engenharia Agronômica e do curso de Ciências Biológicas da UEMASUL, a pesquisa busca melhorar o crescimento e resistência do feijão-Caupi por meio da utilização de um fungo.

Além da matéria sobre o feijão-caupi, o programa irá mostrar o resultado de uma pesquisa que analisou os efeitos da pandemia no comportamento da população, um estudo que revela um aumento das violências digitais contra as mulheres durante a pandemia e o desenvolvimento de um aplicativo de celular que traz informações dos pacientes que precisam de internação hospitalar.

Esta é a primeira participação da UEMASUL no programa Univerciência, que conta com a colaboração de 40 instituições públicas de ensino superior do Nordeste, todos os 11 Institutos Federais nordestinos e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

O projeto de pesquisa

O Maranhão é um dos principais produtores do feijão-Caupi e sua produção é destinada ao consumo doméstico, contribuindo para a geração de renda da agricultura familiar. O Trichoderma é um fungo que promove o crescimento e o controle biológico no manejo integrado do feijão, reduzindo a incidência de doenças no campo e ajudando na promoção do crescimento dessa cultura.

A professora Ivaneide de Oliveira Nascimento, uma das pesquisadoras que atuam no desenvolvimento da pesquisa, explicou como surgiu o projeto. “O feijão-Caupi é uma cultura cultivada principalmente na agricultura familiar, por pequenos produtores. Eles possuem problemas de usar baixa tecnologia, então, há interferências na produção dessa cultura, principalmente pela incidência de doenças no campo. O projeto veio com esse objetivo, de ajudar o produtor a ter uma produção de boa qualidade e sem uso de agrotóxicos”, 

A pesquisa foi desenvolvida em três etapas. A primeira foi a extração dos fungos Trichoderma, retirado das próprias plantas ou do solo. Em seguida o fungo foi levado para o laboratório, onde se multiplicou em placas de petri, cresceu e foi utilizado no próprio laboratório, controlando o crescimento do fungo chamado Fusarium. Na segunda etapa, o fungo Trichoderma foi testado na planta. A semente de feijão foi cultivada e germinou. Quando cresceu, foi inoculado o fungo que causa a doença, o Fusarium, e na terceira etapa o experimento foi instalado em campo, obtendo grande sucesso.

Professora Ivaneide de Oliveira Nascimento, uma das pesquisadora que atuam no desenvolvimento da pesquisa com o feijão-Caupi. Foto: Reprodução/Univerciência/Ascom UEMASUL.

“Quanto à implantação do experimento em campo, em 2020, o projeto mostrou ser bastante promissor, devido à baixa incidência de doenças. A Mela foi a única doença que apareceu. Como essa foi a única doença que surgiu em campo, nós achamos esse resultado bastante positivo. Na planta, a gente conseguiu averiguar uma promoção de crescimento a partir desse fungo. Houve uma diminuição no aparecimento de doenças, houve também uma maior quantidade de clorofila nas folhas das plantas, aumentando a sua quantidade produtiva”, relatou o acadêmico bolsista participante do projeto, Luís Felipe Santos Sousa.

Agora, o projeto passa por uma nova etapa, a de identificação molecular dos fungos Trichoderma. Na sequência, serão determinadas as enzimas nas folhas das plantas que foram cultivadas em casas de vegetação e realizado mais um experimento em campo.

Univerciência

O Univerciência é o primeiro programa brasileiro de TV e Internet produzido por meio da parceria entre TVs públicas e instituições públicas de ensino superior nordestinas, com foco na promoção, na popularização e na difusão da ciência. Criado em 2020 pela TV UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), o Univerciência transformou-se, a partir da parceria entre a TVE Bahia e universidades públicas espalhadas pelo Nordeste, em um conteúdo colaborativo com alcance e repercussão nacional, através da veiculação em TVs públicas, educativas, culturais e universitárias, e nos canais das emissoras e das universidades na Internet. 

A articulação, a exibição e a distribuição do Univerciência são feitas pela TVE Bahia e os conteúdos produzidos pelas instituições participantes são empacotados com apresentação, produção e edição final da TV UESB. O programa pode ser assistido em diferentes dias e horários em mais de 15 emissoras, de todas as regiões do país, que juntas alcançam cerca de 80 milhões de pessoas, sendo disponibilizado ainda semanalmente nos canais de cada instituição participante na Internet. 

Serviço

Na TV aberta no Maranhão, o Univerciência é exibido na TV Educação – Caminho para o Saber, aos sábados, às 14h30, com reprise nas quintas-feiras, às 20h. Na Região Tocantina, o canal pode ser sintonizado na frequência 10.2. Na internet, o programa pode ser assistido nos canais do YouTube da TV UESB e da TVE Bahia.

*Com informações da Assessoria TVUESB.

 


Texto: Mari Marconccine
Fotos: Fernando Ralfer
Assessoria de Comunicação UEMASUL


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