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história

Projeto de extensão mostra a importância da arqueologia regional

Dentre as várias ações desenvolvidas, o projeto estabeleceu diálogos e práticas interdisciplinares entre a arqueologia e outras áreas do conhecimento.


Ascom UEMASUL

78 alunos foram contemplados com as atividades do projeto de extensão. Foto: equipe do projeto.

O projeto de extensão “Imperatriz arqueológica, territórios de memória: conexões patrimoniais com as escolas de educação básica do município de Imperatriz e o museu CPHAT” é voltado para o desenvolvimento cultural das crianças, adolescentes e professores das instituições de ensino da rede pública,  com o objetivo de proporcionar atividades relacionadas às histórias dos povos indígenas, por meio dos bens culturais disponíveis no Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira (CPHAT), da UEMASUL.

Desenvolvido durante este ano, o projeto foi aprovado pelo Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEXT) para ter continuidade em 2024, em parceria com o curso de Geografia e museu CPHAT. A arqueologia viabiliza a conexão da história de longa duração dos povos indígenas, e o projeto integrou diversas ações e estratégias com o intuito de promover o conhecimento e a valorização do patrimônio cultural, sobretudo da arqueologia regional.

“O desenvolvimento do projeto foi, em primeiro lugar, uma oportunidade de aprender sobre educação patrimonial, sobre os saberes e os valores da cultura indígena regional e sua história, tão presentes no nosso cotidiano e que muitas vezes passa despercebidos. A educação patrimonial é um instrumento importante de ensino sobre a cultura, e neste caso sobre nossa cultura, que contribui para a compreensão e perpetuação de saberes e tradições culturais de um povo”, explicou a diretora do curso de Geografia, professora Liriane Gonçalves Barbosa.

Participaram alunos do 1º ano do ensino médio, do Centro de Ensino Raimundo Soares de Sousa, localizada no bairro Bom Sucesso, alunos do 8° e 9° anos do ensino fundamental da escola Juscelino Kubitschek, da zona rural do povoado Petrolina e alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), da escola Municipal Tomé de Sousa, no povoado Olho d’Água.

Vanessa Vitória Rodrigues Pereira, acadêmica bolsista do curso de História, falou sobre sua experiência em participar do projeto. “A minha experiência foi incrível e muito importante, tanto para o meu pessoal como para minha vida profissional. Tive a oportunidade de conhecer mais sobre a cultura dos povos originários e sobre a nossa arqueologia local, aprofundando ainda mais meu conhecimento sobre essas temáticas.  Tive ainda a oportunidade de construir a minha identidade cultural e poder repassar isso para os alunos participantes do projeto, construindo junto com eles a valorização do patrimônio cultural e local”.

A partir das ações desenvolvidas, o projeto estabeleceu diálogos e práticas interdisciplinares entre a arqueologia e outras áreas do conhecimento. Foto: equipe do projeto.

As atividades foram realizadas em três etapas: aplicação de exercícios desenvolvidos pela equipe do projeto para que os alunos conseguissem compreender o significado de arqueologia e os saberes e percepções sobre a cultura material e imaterial dos povos indígenas; visitas técnicas guiadas dos alunos ao museu CPAHT, visita ao laboratório de arqueologia Ma’ekwehe har, onde tiveram a oportunidade de observar as etapas de pesquisa e curadoria dos acervos arqueológicos.

A partir das ações desenvolvidas, o projeto estabeleceu diálogos e práticas interdisciplinares entre arqueologia e outras áreas de conhecimento, realizando atividades práticas e formativas por meio de oficinas. Dentre essas, a oficina ateliê da natureza e sua aplicabilidade na produção de recursos didáticos para a educação e a oficina Upcycling de resíduos recicláveis para a produção de brinquedos pedagógicos. Foram também elaborados diferentes materiais didáticos, a exemplo da reconstituição e impressão 3D de réplicas de peças arqueológicas e a confecção de jogos interativos.

Para a coordenadora de patrimônio cultural do museu CPAHT, arqueóloga Danielly Morais Marques, o projeto atingiu os objetivos esperados. “Além de promover o intercâmbio entre escolas, universidade e museu, observou-se um impacto positivo e significativo ao longo do seu desenvolvimento, na medida em que as atividades e dinâmicas contribuíram para despertar o interesse dos alunos pela arqueologia e pela história e cultura dos povos originários, promovendo a valorização do patrimônio histórico local, e o estímulo ao pensamento crítico dos estudantes em relação ao passado”.

O CPAHT é destinado à pesquisa e preservação da cultura material e imaterial da região sendo o primeiro e único espaço museológico da região Tocantina destinado a salvaguardar o patrimônio arqueológico regional. Compondo a estrutura da UEMASUL, o museu tem o objetivo de incentivar e apoiar a produção e a difusão de conhecimentos no estudo sobre os povos indígenas, arqueologia, educação patrimonial e cultura popular.

 


Texto: Mari Marconccine
Fotos: Arquivo da equipe do projeto.
Assessoria de Comunicação/UEMASUL


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