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Projeto de extensão do campus Açailândia avalia vias públicas da cidade

As ações irão reduzir custos e melhorar a vida das pessoas, promovendo melhor mobilidade e segurança.


Ascom UEMASUL

O objetivo principal do projeto de extensão é avaliar as condições de trafegabilidade de 12 vias urbanas. Foto: Francisco Félix de Sousa.

As rodovias, ruas e avenidas são fundamentais para a circulação dos meios de transporte, conduzindo pessoas, mercadorias, produções e cargas. Para que esse fluxo ocorra de forma rápida, organizada e segura, as vias precisam apresentar condições adequadas de trafegabilidade.  As avenidas e ruas fazem parte da infraestrutura das cidades e trafegar por elas é o cotidiano das pessoas, seja a pé, de bicicleta, motocicleta ou carro. E nem sempre as condições para “andar pelas ruas” são confortáveis e seguras. Foi observando as condições das ruas e avenidas da cidade de Açailândia, que surgiu a ideia do projeto de extensão “Avaliação da condição de serventia de pavimentos urbanos”, do curso de Engenharia Civil do Centro de Ciências Sociais, Tecnológicas e Letras (CCHSTL), campus Açailândia. O projeto faz parte do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEXT).

Localizado a 72 km de Imperatriz, o município de Açailândia encontra-se no entroncamento da BR – 010 (Belém-Brasília) com a BR-222, principal via de acesso para a capital do estado, São Luís.  Sua unidade territorial é de 5.805,159 km², de acordo com dados do IBGE-2020, e uma população estimada de 113.783 pessoas (dados de 2021). 

Além do professor orientador Lucas Manoel da Silva, o projeto conta com a colaboração dos professores Ivo Almeida Costa, Andrey Brito Nascimento, do acadêmico bolsista Átila Marconcine de Souza, e dos acadêmicos voluntários João Vitor da Silva Soares e Lucas Carvalho da Silva. O projeto tem ainda a parceria da Prefeitura Municipal de Açailândia, por meio da Secretaria de Obras, que auxiliou a equipe na definição das ruas e na questão da segurança, durante as ações externas.

“Observando as vias públicas da cidade vimos que poderíamos buscar maneiras de contribuir para a realização de avaliações mais práticas, rápidas e eficientes destas rodovias, indicando quais trechos teriam mais prioridade para medidas de restauração”, afirmou o professor Lucas Manoel da Silva.

O objetivo principal do projeto de extensão é o de avaliar as condições de trafegabilidade de 12 vias urbanas, informando as situações encontradas, ao poder público e à comunidade, solicitando medidas corretivas de manutenção mais eficazes, reduzindo custos futuros e melhorando a vida das pessoas, proporcionando uma trafegabilidade mais eficiente.

Ainda de acordo com o professor Lucas, as novas tecnologias utilizadas rotineiramente em muitas tarefas, não são devidamente aplicadas nos serviços de manutenção e restauração das vias públicas. “A universidade, com essa pesquisa, vai dar um empurrãozinho, utilizando as novas tecnologias, com o objetivo de manter a qualidade e otimizar os trabalhos efetuados nas vias públicas. Neste projeto buscou-se não só estudar um problema, mas sim tentar inovar em procedimentos e em qualidade das avaliações rodoviárias proporcionando qualidade de trafegabilidade e vida para a população”.

“A avaliação das vias públicas permite alertar o poder público sobre trechos com defeito, para que seja realizada manutenção, fornecendo assim mais segurança e conforto aos usuários”. Acadêmico Átila Marconcine.

Segundo levantamentos feitos pela equipe que desenvolve o projeto, o município de Açailândia ainda não possui sistema de gerenciamento e avaliação das vias urbanas dos seus bairros, que em sua grande parte não recebe nenhum tipo de manutenção.

Para o acadêmico bolsista, Átila Marconcine de Souza, participar do projeto é de extrema importância. “Por meio do projeto, eu, como futuro engenheiro, posso aprofundar os conteúdos aprendidos em sala de aula, utilizando o trabalho de campo. Além disso, há os benefícios para a sociedade. A avaliação das vias públicas permite alertar o poder público sobre trechos com defeito, para que seja realizada manutenção, fornecendo assim mais segurança e conforto aos usuários”, finalizou.

A equipe utiliza três laboratórios do campus para a execução do projeto: o laboratório de Informática, o laboratório de Hidráulica e o laboratório de Estruturas e Materiais, para avaliação das filmagens, armazenamento, limpeza, preparação dos materiais e a secagem e análise de materiais.

Os equipamentos utilizados para o desenvolvimento das ações foram construídos dentro do próprio projeto, seguindo as normas técnicas e implementadas atualizações, como o uso de trena laser. Com as medidas das irregularidades, que são as ondulações do asfalto, é possível classificar a trafegabilidade da rua como ruim, regular, boa ou ótima.

O acadêmico voluntário, João Vitor da Silva Soares fala sobre a experiência de participar de um projeto de extensão. “O projeto de extensão está sendo muito importante na minha formação acadêmica, na medida em que ele me fez compreender o papel social da ciência, isso é, a perspectiva na qual a produção de conhecimento deve estar endereçada ao bem comum. Sendo assim, ela deve ter o propósito de criar mecanismos capazes de viabilizar a edificação de uma sociedade mais justa”, pontuou.

Nas atividades dos acadêmicos constam a indicação e sinalização de trabalhadores na rodovia, marcação dos trechos analisados, execução da coleta dos dados, armazenamento, análise dos dados e escrita dos trabalhos científicos com os resultados. Após ter a primeira fase já concluída, que foi a construção e validação da metodologia e publicação de trabalhos científicos, a equipe encontra-se agora na execução do trabalho de campo e aumento da base de dados.

Acadêmicos João Vitor da Silva Soares, Lucas Carvalho da Silva e Átila Marconcine, acompanhados do professor orientador Lucas Manoel da Silva. Foto: Francisco Félix de Sousa

 


Texto: Mari Marconccine
Fotos: Francisco Félix de Sousa
Assessoria de Comunicação/UEMASUL


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