O equipamento possui grande sensibilidade conseguindo detectar vibrações do solo, causadas por terremotos ou outras fontes de energia sísmica. Foto: LabSis/UFRN.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por meio do Laboratório Sismológico (LabSis/UFRN), instalou uma estação sismográfica no campus Estreito, da UEMASUL. O LabSis foi criado por um grupo de professores do departamento de Física Teórica e Experimental da UFRN, e atualmente está vinculado ao Departamento de Geofísica da universidade.

Desde a década de 70, o laboratório trabalha em parceria com entidades públicas e privadas com o objetivo de informar e auxiliar as populações locais sobre eventos sísmicos. Atualmente, o LabSis conta com estações de monitoramento sísmico em todos os estados do Nordeste para detectar vibrações dos terremotos que ocorrem nessa região. 

A estação, que foi implantada no final do mês de abril, já está em funcionamento, monitora e registra em tempo real, via satélite ou pela internet, fenômenos naturais de vibrações do solo, causadas por terremotos ou outras fontes de energia sísmica. “A estação sismográfica instalada no campus Estreito fortalece nosso papel como instituição pública, sempre pronta para atender as nossas comunidades. O monitoramento sísmico contribui para a prevenção e segurança da população”, afirmou a reitora Luciléa Gonçalves.

A estação em Estreito integra a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), que é composta por quase 100 estações distribuídas por todo o país e tem como missão monitorar a sismicidade do território nacional.  O gerente operacional da Rede Sismográfica no Nordeste do Brasil e geofísico do LabSis/UFRN, Eduardo Alexandre Santos de Menezes explicou a escolha do município de Estreito. “O local é estratégico em relação às outras estações que já existem no Nordeste. Estreito tem ainda uma barragem importante para acompanhamento. A estação encontra-se instalada na UEMASUL, um local seguro e público, que está responsável pela conservação e guarda do equipamento com disponibilidade do serviço de internet”.

Além de Estreito, duas novas estações foram implantadas recentemente; no distrito de Pau de Leite, em Floriano (PI) e Carnaubais (RN), com parcerias da Defesa Civil dos municípios e dos estados do Nordeste. Os dados gerados são repassados para interpretação técnica e utilizados para ações da defesa civil. São 40 estações em funcionamento no Nordeste, implantadas pelo LabSis, e integradas à Rede Sismográfica Brasileira.

Texto: Mari Marconccine
Fotos: LabSis/UFRN.
Assessoria de Comunicação – UEMASUL

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