Mestrados têm aula magna com presença do diretor de avaliação da CAPES
O evento marca o início das atividades letivas de 2025 para os programas de pós-graduação Stricto Sensu

Além dos professores, acadêmicos e pesquisadores, estiveram presentes ainda os representantes da Agemsul, CAPES e FAPEMA. Foto: ascom/UEMASUL
A Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) realizou, na manhã da última terça-feira (9), a cerimônia oficial de aula magna dos programas de pós-graduação Stricto Sensu, reunindo autoridades acadêmicas, representantes institucionais, professores, acadêmicos e convidados.
O evento marcou o início das atividades letivas de 2025 para os programas de pós-graduação em Ciências Ambientais, Agricultura Sustentável e Segurança Alimentar e Processos e Tecnologias Educacionais, aprovados em 2024. A aula inaugural representou um marco importante para a consolidação da pós-graduação na região Tocantina do Maranhão, reforçando o compromisso da universidade com a formação qualificada e a produção científica de excelência.
O destaque da manhã foi a palestra “Desafios da pós-graduação brasileira”, proferida pelo diretor de Avaliação da CAPES, o físico e pesquisador Dr. Antônio Gomes de Souza Filho, referência nacional na área de nanociência e nanotecnologia. O professor falou sobre os desafios atuais da pós-graduação no Brasil e as oportunidades para o fortalecimento dos programas fora dos grandes centros urbanos.
“Ao longo do tempo a pós-graduação tem se expandido e isso é fundamental para mudar a geografia e gerações de conhecimento e também formação de mestres e doutores de todas as regiões do país, principalmente aquelas que ainda padecem de assimetrias”, comentou o professor.

Em 2024 a UEMASUL aprovou, por meio da PROPGI, três novos mestrados acadêmicos e um doutorado. Foto: ascom/UEMASUL.
A UEMASUL busca contribuir de forma estratégica para a formação de profissionais qualificados e o desenvolvimento científico do estado. O pró-reitor Allison Bezerra Oliveira, a frente da pró-reitoria de Pesquisa, pós-graduação e inovação desde 2022, explicou como foi o processo para conseguir esse marco de aprovar e implementar três novos mestrados em tão pouco tempo. “Foram quatro anos de muito trabalho, de reformulação e de criação de uma universidade com uma estrutura que pudesse promover e ampliar a pesquisa, seja para os estudantes, seja para os professores, que culminou na criação desses programas de pós-graduação”, relatou.
Além de representar uma superação das assimetrias científicas, a criação dos programas de pós-graduação na região facilita o acesso de pessoas que desejam se especializar, mas que não têm condições de se deslocar para outras localidades, contribuindo assim para a democratização do ensino superior e para o fortalecimento do desenvolvimento regional.
O mestrando em Ciências Ambientais, Pablo Henrique Silva explicou a importância dessa oportunidade. “Esperei por esse momento de ingressar nesse mestrado tão perto de casa, porque eu como filho de Açailândia não tive outras oportunidades de sair para mais longe, então é um sonho que se cumpre”, disse.

A atual expansão da pós-graduação Stricto sensu é resultado direto de um conjunto de políticas estratégicas implementadas nos últimos anos. Foto: Ascom/UEMASUL.
Já o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), Nordman Wall, falou sobre a importância da criação dos cursos para a universidade. “Com toda certeza, a partir desses novos programas de pós-graduação, nós vamos ter uma UEMASUL mais forte, consolidada em pesquisa e inovação para o nosso estado”, destacou.
Com a implantação dos novos programas, serão abertas 45 vagas anuais para cursos de pós-graduação Stricto sensu. Somadas às vagas já ofertadas pelo Programa de Pós-Graduação em Letras, a UEMASUL passará a disponibilizar um total de 65 vagas por ano. Os programas têm duração mínima de 18 meses e máxima de 24, o que significa que, em 2026, o número de mestres titualados anualmente pela universidade poderá sair de 20 em 2026, para 65 em 2027.
           



