Aberto o III Fórum socioambiental e I encontro da Amazônia Oriental
Durante três dias, os participantes irão discutir temas relacionados ao meio ambiente por meio de roda de conversas, mesas-redondas, grupos de discussão, oficinas, minicursos e conferências.

A presidente do CONEST, reitora Luciléa Lopes Gonçalves, presidiu a mesa de abertura do evento. Foto: Ascom/UEMASUL.
O III Fórum socioambiental e I Encontro Internacional do observatório da Amazônia Oriental deste ano trouxe o tema “Diálogos de saberes e a construção de um bem viver para um mundo sustentável”. A mesa de honra contou a presença da gestão superior da universidade, da coordenadora do Observatório da Amazônia Oriental, do presidente da Agemsul e convidados.
A reitora e presidente do CONEST, professora Luciléa Gonçalves falou sobre a relevância do tema. “O evento é uma oportunidade da universidade discutir temas necessários sobre o meio ambiente com a comunidade em sua área de influência. Nós, como pesquisadores, juntamente com os representantes de entidades parceiras precisamos promover esses espaços de debate e aprendizado por meio das palestras, roda de conversas, mesas-redondas, minicursos e várias outras atividades”.
O evento, promovido pelo Conselho Estratégico Social da UEMASUL, em conjunto com o Observatório da Amazônia Oriental (OAO), tem a parceria do núcleo do doutorado do programa de pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da rede Bionorte.
O Observatório é um núcleo de pesquisa formado por professores da UEMASUL e instituições parceiras, e é uma referência para compreender a estrutura e o funcionamento dos processos socioambientais e econômicos, além de incentivar a participação popular na melhoria da qualidade da informação na região da Amazônia Oriental, em busca das metas propostas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A conferência de abertura “Caminhos para a cultura do bem viver” foi ministrada pelo pedagogo e coordenador do Centro Maranhense de Estudos Socioambientais, Cleidson Pereira Marinho Guajajara.
“Este evento é muito importante porque dá visibilidade à existência dos povos originários no Brasil. Essa autossustentabilidade já existe há muito tempo e é uma conexão; vemos a terra como parceiros, como colaboradores. A natureza depende de nós e nós dela”, explicou a representante dos povos originários, senhora Sílvia Krikati.

Estudantes, professores e o público em geral prestigiaram a abertura do Fórum. FOto: Ascom/UEMASUL.
No primeiro dia do encontro, a professora Ivaneide de Oliveira Nascimento anunciou o espaço socioeducativo “Sala verde sustentável” da UEMASUL. O projeto tem o objetivo de incentivar a criação de espaços educadores para atuarem como centros de informação e formação socioambiental, com a realização de atividades educacionais e culturais, dentro dos princípios da Política Nacional da Educação Ambiental (PNEA).
Para o acadêmico de História, Pedro Bezerra Alves, a promoção da discussão pela universidade é importante. ” Cada vez mais existe um chamado para as discussões ambientais e é papel da universidade discutir essa situação por meio do ensino, da pesquisa e com a participação da comunidade, com promoção de eventos de conscientização e de discussão”.
Durante três dias, os participantes dos setores público, privado e terceiro setor irão discutir temas relevantes relacionados ao meio ambiente por meio de roda de conversas, mesas-redondas, grupos de discussão, oficinas, minicursos e conferências com o objetivo de promover diálogos e articulações sobre questões ambientais, representações culturais, uso e ocupação do solo, impactos socioambientais e economia e saúde pública na Amazônia Oriental. A programação segue até dia 5 de junho.
Texto: Mari Marconccine
Fotos: ASCOM
Assessoria de Comunicação – UEMASUL
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