Lançado o site do Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira
O acervo diponibilizado no site possibilita que estudiosos de diferentes regiões tenham acesso remoto a imagens e dados relevantes.

O CPAHT é reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como uma instituição de guarda e pesquisa de bens arqueológicos. Foto: Ascom/UEMASUL.
Na última sexta-feira- 26, foi lançado o site do Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira (CPHAT). A apresentação e lançamento do site foram realizados pela chefe da Divisão de Arqueologia, Ana Karolyne Santos Araújo, durante o encerramento do IV Seminário de patrimônio cultural da região Tocantina do Maranhão. Inaugurado em 10 de agosto de 2015, o CPAHT surgiu como parte do projeto de extensão do Núcleo de Estudos Indígenas (NEAI) e está dividido em três segmentos: arqueologia, etnologia e cultura popular do sertão maranhense.
“No último semestre nós estivemos envolvidos na criação do site oficial da instituição, com o objetivo de ampliar a visibilidade de nossas ações e facilitar o acesso às informações sobre os projetos, exposições e eventos. Um dos destaques da plataforma é a disponibilização de parte do nosso acervo arqueológico, etnológico e educativo digitalizado, por meio da ferramenta Tainacan. Essa iniciativa contribui significativamente para a extroversão e socialização do patrimônio sob nossa guarda, ao mesmo tempo em que qualifica os processos de gestão museológica. Além de atender às demandas institucionais, o acervo digital também representa um recurso valioso para a pesquisa, possibilitando que estudiosos de diferentes regiões tenham acesso remoto a imagens e dados relevantes, desde que solicitados formalmente. Esse site e a sua inclusão no Tainacan, enquanto repositório de acervos virtuais, é fruto de um trabalho árduo da equipe na busca pela democratização do acesso ao nosso patrimônio cultural”, explicou Ana Karolyne.
O Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira homenageia populações que dominaram a extensa área do Cerrado Maranhense que física, linguística e culturalmente são caracterizados como da família Jê, e agrupam os povos Apanyekrá, Apinayé, Canela, Gavião, Parkatejê, Krahô, Krikati e Gavião Pykopjê, o povo do grupo linguístico Tupi, (Guajajara – Tenetehara, Awá-Guajá e os Ka`apor).

Atualmente, o acervo possui 26.685 peças, 48 sítios arqueológicos e 7 ocorrências arqueológicas. Foto: Ascom/UEMASUL.
A exposição permanente é composta de acervo arqueológico proveniente de pesquisas realizadas em várias regiões do estado, dispondo também de acervo etnológico, com materiais de uso cotidiano e ritualístico representativos dos povos Timbira, que remetem à nossa herança cultural, memória e identidade. O espaço possui exposição permanente e tem como missão desenvolver ações de ensino, pesquisa e extensão ligadas às questões patrimoniais em prol da valorização e preservação da história.
O CPAHT é reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como uma instituição de guarda e pesquisa de bens arqueológicos. Atualmente, o acervo possui 26.685 peças (líticos, cerâmicos, vidros, louça, metal, arqueofaunístico, ossos e outros), 48 sítios arqueológicos e 7 ocorrências arqueológicas.
O CPAHT funciona das 8h às 12h e das 14h às 18h. As visitas guiadas em grupos podem ser agendadas por meio de formulário online, pelo e-mail: cpah.timbira@uemasul.edu.br e pela conta do museu no Instagram: @museu_cpaht.